Membros do Sindicato dos Comerciários de São Paulo protestaram na manhã desta sexta-feira contra ao possível fechamento do shopping Pátio Paulista, na região central de São Paulo. Segundo a entidade, o funcionamento dos estabelecimentos é "fundamental para o desenvolvimento da região e a geração de empregos".
"Se só agora a prefeitura descobriu que estes shoppings funcionam de maneira irregular, que se exija os procedimentos legais para sua manutenção. Estes estabelecimentos não podem fechar. Os comerciários precisam trabalhar", diz nota do sindicato.
No dia 10 de julho, a prefeitura de São Paulo informou que cassou a Licença de Funcionamento do shopping Pátio Paulista. Caso a situação do shopping não seja regularizada até segunda-feira, ele poderá ser interditado.
Ontem, o mesmo grupo protestou em frente ao shopping Frei Caneca, que poderia ser fechado a qualquer momento pela prefeitura por falta de alvará atualizado e por dívidas com a cidade. Porém, na tarde de ontem, a Justiça concedeu uma liminar impedindo o fechamento do Frei Caneca. A prefeitura disse que vai recorrer da decisão
Levantamento da prefeitura de São Paulo, divulgado na semana passada, aponta que 24 shoppings da capital paulista apresentam algum tipo de irregularidade. Desde janeiro, já foram aplicadas multas que somam cerca de R$ 15 milhões aos administradores de shoppings, lojistas ou proprietários de estacionamentos vinculados.
Propina e cassação de licença
Recentemente, o Ministério Público Estadual (MPE) de São Paulo abriu uma investigação contra o prefeito Gilberto Kassab (PSD) por causa de supostos pagamentos de propina a agentes municipais para a concessão de alvarás para a construção de shoppings. Entre os envolvidos está o ex-diretor do Departamento de Aprovação de Edificações (Aprov) Hussain Aref Saab, que teria recebido dinheiro para liberar a construção de empreendimentos da Brookfield Gestão de Empreendimentos (BGE).
Recentemente, o Ministério Público Estadual (MPE) de São Paulo abriu uma investigação contra o prefeito Gilberto Kassab (PSD) por causa de supostos pagamentos de propina a agentes municipais para a concessão de alvarás para a construção de shoppings. Entre os envolvidos está o ex-diretor do Departamento de Aprovação de Edificações (Aprov) Hussain Aref Saab, que teria recebido dinheiro para liberar a construção de empreendimentos da Brookfield Gestão de Empreendimentos (BGE).
Fonte: Terra
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