
No segmento comercial, a Rodobens considera a possibilidade de desenvolver shopping centers de menor porte em áreas residuais que possui no entorno de empreendimentos residenciais já entregues ou em construção. "É um ativo escondido", diz. Não houve construção nessas áreas justamente para que fossem deixadas para imóveis comerciais, conforme o executivo.
A incorporadora tem conversado com potenciais parceiros do ramo de shopping sobre desenvolvimento de operação conjunta, que significará sua entrada no segmento de renda.
A companhia também está comprando terrenos, de menor porte, para desenvolvimento imobiliário no curto prazo. Segundo Borges, a intenção é que o caixa de compra e venda de áreas seja neutro durante o ano. Futuramente, a companhia poderá comprar áreas também para desenvolver loteamentos.
A empresa mantém atenções também na redução de seu endividamento. Uma das estratégias para diminuir a alavancagem da companhia é a venda de Sociedades de Propósito Específico (SPEs) de projetos prontos ou quase concluídos. Em dezembro, o conselho de administração aprovou a venda de R$ 200 milhões em SPEs, dos quais R$ 32,5 milhões já foram comercializados. O restante está sendo estudado. "Comparamos quanto custa a dívida com a taxa de desconto em uma operação dessas", diz.
Além do pagamento de dívidas, os recursos decorrentes das vendas de SPEs podem ser direcionados para projetos com maior retorno.
Fonte: Valor.com.br
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